Uma morte sem fins
Certa vez, eu conversei no ônibus com um amigo. Este me dizia que o dinheiro era o mal do século. Nunca achei que fosse concordar tanto com isso. O dinheiro está por trás de todas as más ações, de todos os corrompimentos sociais, de todas as doenças, de todas as crenças, da infelicidade. Não há mais perfeição na gratuidade, seguimos como óbolos a cada pedaço de esquina que nos constroem [inclusive, mal construídas]. Aí, eu abro o jornal e leio que uma freira missionária [que provavelmente não se importava com dinheiro,a não ser que fosse em prol de seu povo] foi assassinada! Provavelmente para que os magnatas continuassem a ter casas com três piscinas, heliportos, helicópteros, jatinhos, etc. Eu entendo que o ser humano não é e nunca foi humano. Desde que me conheço por gente, estudei sobre pessoas que destroem outras por interesse próprio e entendo que, hoje, as pessoas são avaliadas pelo que têm e não pelo que são. Ronaldinho mesmo disse:
- O dinheiro me deu, além de tudo, o respeito dos outros.
Se compramos até respeito, que deveria ser dado de graça, eu me pergunto onde é que está o troco da minha indignação?
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